quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ajuda da UE aos produtores de hortícolas afectados pela crise da bactéria

Foi ontem aprovado um pacote de 210 M € para ajudar os produtores europeus que sofreram os efeitos da "má fama" dada aos seus produtos devido à precipitação alemã. No entanto o jornal online espanhol agronegocios afirma que a UE ainda não levantou as proibições aos pepinos espanhóis 13 dias depois de se provar a sua "inocência".

Por outro lado estas ajudas não cobrem a totalidade das necessidades e ainda não se sabe quando os efeitos deste problema vão acabar... Mais uma grande trapalhada da UE!!

Fica aqui um artigo do Expresso sobre a decisão de ontem:

E.coli: UE aprova ajuda de €210 milhões a agricultores

União Europeia aprovou ajuda de €210 milhões proposta pela Comissão Europeia para compensar os agricultores afetados pelo surto de E.coli.

Lusa
18:58 Terça feira, 14 de junho de 2011
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Agricultores vão ser ajudados pela União Europeia
Agricultores vão ser ajudados pela União Europeia
David Ebener/EPA
A União Europeia aprovou hoje a ajuda de 210 milhões de euros proposta pela Comissão Europeia para compensar os agricultores afetados pelo surto de E. coli, apesar de alguns Estados-membros, com Espanha à cabeça, considerarem-na insuficiente.
O comité de gestão da UE, que reúne especialistas dos 27 Estados-membros, aprovou estas ajudas, que compensarão até 50 por cento das perdas sofridas pelos produtores que, devido à crise, tiveram de retirar do mercado pepinos, tomates, alfaces, pimentos e courgettes.
A Espanha, país que se suspeitou inicialmente estar na origem do problema de E. coli, o que veio a verificar-se errado, anunciou no entanto que tinha votado contra, assim como outros países, não conseguindo todavia reunir uma maioria de "bloqueio" que obrigasse a nova proposta.

Proposta "insuficiente", diz Portugal 


Na semana passada, por ocasião de uma reunião extraordinária de ministros da Agricultura no Luxemburgo dedicada precisamente às compensações a dar aos produtores europeus, Portugal considerara "insuficiente" a proposta, com o ministro António Serrano a defender que as perdas deveriam ser compensadas a 100%.
No entanto, o mais longe que o comissário europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, aceitou ir foi aumentar a proposta inicial de 150 milhões de euros de ajudas para 210, que teve hoje o aval da maioria dos 27.

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