segunda-feira, 30 de maio de 2011

Actualização dos preços de mercado Agrícola 30/5/2011

Peço desculpas pela ausência nos últimos dias mas estive sem acesso à internet.

Como habitual envio as cotações dos preços que mercado que costumamos acompanhar, pedindo que quem tenha feito negócio esta semana partilhe a informação em modo anónimo.


Actualização dos preços de mercado Agrícola
Preço médio bezerros até aos 12M – Leilão da Apormor: 1.75€/kg PV (24/5/2011)

Preço carcaças bovino – Bolsa do Montijo: (26/5/2011)
                - Novilhos: 3.90€/kg carcaça
                - Vacas: 2.43€/kg carcaça

Preço carcaças de porco Classe E, 57% músculo, entrada do matadouro – Bolsa de Lérida: 1.658€/kg carcaça (26/5/2011)

Preço médio do borrego de 13 a 21 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 2.4591€/kg PV (22/5/2011)

Preço médio do borrego de menos de 12 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 3.175€/kg PV (22/5/2011)

Preço médio semanal do azeite virgem extra – Bolsa POOLred: 1963.01€/t (24-30/5/2011)

Preço cevada dística – bolsa e-malt: 318-320€/t (27/5/2011)

Preço Cereais – Lonja Agropecuaria de Toledo: (13/5/2011)
                - Milho –249€/t
                - Aveia –219€/t
                - Trigo Rijo –249€/t
                - Trigo mole panificável –234€/t








quarta-feira, 25 de maio de 2011

PRODER - esclarecimento sobre os novos apoios e regras

Da newsletter PRODER:


2011.05.07
Sessão de Divulgação PRODER
FLORESTAS: ALTERAÇÕES AOS APOIOS

JOVENS AGRICULTORES: NOVAS REGRAS

ESTÚDIO DO CNEMA (PEQUENO AUDITÓRIO), EM SANTARÉM

7 DE JUNHO DE 2011 - 14H30

A submissão de candidaturas de Jovens Agricultores aos apoios à primeira instalação e ao investimento nas suas explorações (Acção 113) vai reabrir a 1 de Junho de 2011.
Assim, e à semelhança da iniciativa do passado dia 7 de Maio, na  OVIBEJA, o PRODER irá realizar uma Sessão de Divulgação no âmbito da 48ª Feira Nacional de Agricultura, que terá lugar em Santarém, de 4 a 12 de Junho p.f., sobre as novas regras que serão aplicadas já a partir do próximo período de candidaturas aos Jovens Agricultores. Com as alterações agora introduzidas, a Autoridade de Gestão pretende garantir a continuidade do apoio do Programa à instalação e ao investimento de jovens agricultores, que será sempre uma das prioridades do PRODER.
Em Santarém, a Sessão de Divulgação PRODER irá ainda abordar o tema Florestas. A abertura, pela primeira vez em contínuo, de um novo período para submissão de candidaturas a um conjunto de medidas florestais, e as alterações introduzidas nas respectivas condições de acesso e nos níveis de apoio, impõe a devida clarificação junto dos interessados.
Com o objectivo exclusivo de informar e esclarecer os potenciais interessados sobre todos os aspectos relativos à apresentação de Pedidos de Apoio, estas iniciativas pretendem reunir associações, confederações, promotores, projectistas e público em geral em torno desta temática.

terça-feira, 24 de maio de 2011

FSC - Certificação de Gestão Florestal Responsável

Li hoje um artigo no Agroportal sobre o FSC Portugal e a sua nova constituição para o triénio 2011-2014.

No mercado do norte da Europa há já uma grande procura para produtos FSC. Para referir apenas 2 exemplos, toda a madeira e ferramentas de jardim vendidas têm o selo FSC e as casas na Holanda têm importantes benefícios fiscais por usarem apenas materiais FSC.

É altura dos produtores florestais se virarem mais para esta opção que, apesar de representar um custo acrescido na exploração, leva a uma maior valorização do produto e, na minha opinião mais importante, a um saudável e competitivo desenvolvimento da fileira que funciona como garantia do negócio no futuro.

aqui vai o artigo:

FSC Portugal inicia segundo triénio de actuação

Realizou-se no passado dia 19 de Maio, a Assembleia Geral da Associação para uma Gestão Florestal Responsável (FSC Portugal), onde se procedeu à eleição dos órgãos sociais para o triénio 2011-2014, o segundo triénio de actuação do FSC Portugal.
Nos próximos três anos, será a UNAC – União da Floresta Mediterrânica a assegurar a Presidência da Direcção, sendo a Vice-Presidência assegurada pela WWF – World Wide Fund For Nature. Da Direcção fazem ainda parte: o Centro PINUS – Associação para a Valorização da Floresta de Pinho, a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, a APCOR – Associação Portuguesa de Cortiça, a Forestis – Associação Florestal de Portugal, a SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, a ANEFA – Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente e o único Membro a título individual, Eng. Luís Rochartre. Integram os restantes órgãos sociais, a LPN – Liga para a Protecção da Natureza, o Grupo PortucelSoporcel e a CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal, na Assembleia Geral; a Sonae Indústria SGPS, o RAIZ – Instituto de Investigação da Floresta e Papel, o CEABN – Centro de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves, a APFC – Associação de Produtores Florestais do Concelho de Coruche e Limítrofes, a ANPC – Associação Nacional de Proprietários e Produtores de Caça e Dr.ª Filipa Gouveia, no Conselho Fiscal e na Comissão de Conflitos, o Prof. Francisco Rego pelo CEABN e o Eng. João Soares e a Eng.ª Sara Pereira, ambos a título individual.
O FSC - Forest Stewardship Council é um sistema de certificação florestal no qual participam todos agentes envolvidos na gestão da floresta, sendo considerado o sistema de certificação com maior crescimento e reconhecimento no mercado (UN FAO, 2007).
Nesse mesmo dia foi ainda apresentado o Plano de Actividades para o ano de 2011. Para o corrente ano, as iniciativas apresentadas passam pela actualização dos referenciais normativos aplicáveis a Portugal, aumento da área florestal certificada pelo FSC em Portugal e promoção do esquema de certificação florestal FSC junto da sociedade consumidora. Salienta-se que o FSC Portugal irá integrar, com alguns parceiros, as celebrações do Ano Internacional das Florestas, num programa a anunciar brevemente.
“O conjunto de actividades que iremos desenvolver nos próximos anos é ambicioso mas essencial para a sustentabilidade da floresta portuguesa e para o reforço da sua competitividade”, afirmou Nuno Mendes Calado, eleito Presidente da Direcção do FSC Portugal.
Registe-se que, neste momento, em Portugal, estão certificados pelo FSC cerca de 268 mil hectares de área florestal (distribuídos por 17 certificados de Gestão Florestal), existem 60 certificados de Cadeia de Custódia (indústria) e cada vez mais produtos FSC no mercado (mobiliário de jardim, rolhas de cortiça, produtos para a construção civil, papel, entre outros). Em 2006, ano do início oficial do FSC em Portugal, existiam cerca de 73.000 ha de floresta certificada com 3 certificados de Gestão Florestal e 16 certificados de Cadeia de Custódia. Passado pouco mais de quatro anos, a área florestal certificada pelo FSC praticamente quadruplicou, atingindo hoje cerca de 8,20% da área florestal nacional.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Actualização dos preços de mercado Agrícola 23/5/2011

Como sempre, às 2ªas feiras, segue o resumo dos preços de mercado que temos seguido.
Também como é habitual peço que partilhem os valores dos negócios que façam esta semana, em modo anónimo, para todos podermos beneficiar de info real!


Actualização dos preços de mercado Agrícola
Preço médio bezerros até aos 12M – Leilão da Apormor: 2.32€/kg PV (17/5/2011)

Preço carcaças bovino – Bolsa do Montijo: (19/5/2011)
                - Novilhos: 3.90€/kg carcaça
                - Vacas: 2.43€/kg carcaça

Preço carcaças de porco Classe E, 57% músculo, entrada do matadouro – Bolsa de Lérida: 1.684€/kg carcaça (19/5/2011)

Preço médio do borrego de 13 a 21 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 2.5891€/kg PV (15/5/2011)

Preço médio do borrego de menos de 12 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 3.1958€/kg PV (15/5/2011)

Preço médio semanal do azeite virgem extra – Bolsa POOLred: 1940.56€/t (17-23/5/2011)

Preço cevada dística – bolsa e-malt: 281-283€/t (20/5/2011)

Preço Cereais – Lonja Agropecuaria de Toledo: (13/5/2011)
                - Milho –249€/t
                - Aveia –219€/t
                - Trigo Rijo –249€/t
                - Trigo mole panificável –234€/t







sexta-feira, 20 de maio de 2011

Boletim Mensal da Agricultura e Pescas Agricultura - Maio de 2011

Fonte: Agroportal:


NE: Quebras de rendimento dos cereais praganosos e expectativa de rendimentos muito superiores aos da campanha anterior na cereja


As previsões agrícolas, em 30 de Abril de 2011, apontam para quebras de rendimento dos cereais praganosos, mostrando que a melhoria das condições climatéricas e de humidade do solo verificada em Abril não foi suficiente para compensar o deficiente desenvolvimento até aí observado. Na cereja, por outro lado, esperam-se rendimentos muito superiores aos da campanha anterior. Prevê-se ainda a manutenção das áreas de arroz, girassol, tomate para a indústria e batata de regadio.
Em Março de 2011, o peso limpo do gado abatido e aprovado para consumo foi de 42 552 toneladas, o que representa uma quebra de 5,1% do nível registado em igual mês do ano anterior, sobretudo devido ao menor volume de abate dos ovinos (-66,0%) e caprinos (-62,6%). De referir que os abates pascais destas espécies em 2010 se efectuaram em Março enquanto em 2011 ocorreram em Abril, o que justifica as quebras acentuadas observadas no mês em análise.
Em Março de 2011 o peso limpo total de aves e coelhos abatidos e aprovados para consumo foi de 25 090 toneladas, o que representa uma quebra de 3,8% do volume total de abate, face ao mês homólogo de 2010. Assim, registaram-se decréscimos para os coelhos, perus, galináceos e codornizes, que foram de 16,5%, 9,6%, 3,1% e 2,8%, respectivamente. Pelo contrário, os patos apresentaram um aumento de 15,5%.
A produção de frango em Março de 2011 teve, em volume, um aumento de 3,3% em relação ao mês homólogo de 2010, com uma produção de 21 696 toneladas.
Os ovos de galinha para consumo, pelo contrário, apresentaram uma quebra de 8,0% relativamente a Março do ano anterior, com uma produção que não ultrapassou as 7 521 toneladas.
A recolha de leite de vaca em Março de 2011 foi de 164 mil toneladas, o que representa um ligeiro aumento (+1,0%) na quantidade recolhida, em relação ao mês homólogo de 2010.
O volume total de produtos lácteos apresentou uma quebra de 3,1%, em relação a Março do ano anterior, devido sobretudo ao menor volume de produção de leite para consumo (-3,7%). Pelo contrário, os leites acidificados tiveram uma subida de 4,1%, em comparação com o mês homólogo de 2010.
Em Abril de 2011, e em comparação com o mês de Março, as principais variações no índice de preços no produtor verificaram-se na batata (+7,7%), nas aves de capoeira (+5,9%), nos hortícolas frescos (-24,4%), nas plantas e flores (-23,2%), nos ovos (-16,8%) e no azeite a granel (-10,5%).
Em Março de 2011, e também em relação ao mês anterior, observa-se uma variação positiva de 0,5% no índice de preços de bens e serviços de consumo corrente na agricultura ao passo que, no índice de preços de bens de investimento, e para o mesmo período, a variação foi de +0,1%.
O volume das capturas de pescado efectuadas em Março de 2011 registou um aumento de 19,2% face ao verificado no mês homólogo de 2010, tendo em valor subido 8,3%. Para este aumento contribuíram sobretudo os maiores volumes de captura de peixes marinhos, nomeadamente “cavala”,“sardinha”e “carapau e carapau negrão” no mês em análise.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

COMBATER A RESISTÊNCIA DOS ANIMAIS AOS ANTIBIÓTICOS

Encontrei hoje, na revista Ruminantes,  este interessante artigo acerca das resistências a antibióticos. Este é um tema que eu penso que deva ser debatido pois trata-se de um problema de saúde pública e eu acho que a Agricultura Portuguesa tem tudo a ganhar com a valorização dos sistemas extensivos, onde a aplicação de antibióticos é muito reduzida.

Aqui vai o artigo:
(Nota do Parlamento Europeu) — O Parlamento Europeu solicita mais investigação e um melhor seguimento dos efeitos dos antibióticos tanto em animais produtores de alimentos como em animais de companhia. Segundo os deputados, é necessário reduzir o uso de antibióticos para fazer frente à crescente resistência que os animais apresentam aos mesmos. A resistência a estes agentes, no gado e nos animais de estimação, tornou-se um problema com grande expressão nos últimos anos.
Os antibióticos) são um instrumento eficaz para combater enfermidades, tanto em animais como em seres humanos, embora o seu uso excessivo possa causar resistência antimicrobiana (RAM). 
A RAM constitui um problema sanitário para o sector ganadeiro europeu.
Neste sentido, o Parlamento aprovou uma resolução na qual solicita aos Estados membros que "levem a cabo uma supervisão e controlo sistemático da RAM, tanto em animais produtores de alimentos como em animais de companhia", sem que isso suponha cargas financeiras ou administrativas adicionais para agricultores, proprietários de animais ou veterinários.
No texto, os deputados pedem "que se reforce a investigação sobre os novos agentes antimicrobianos assim como sobre outras alternativas (vacinação, biossegurança, melhora da resistência)" para evitar e controlar as enfermidades infecciosas dos animais. 
De igual forma, destacam a importância "de desenvolver sistemas de criação de animais que permitam reduzir a necessidade de prescrever antibióticos".

Os deputados também pedem aos Estados membros e ao Serviço Alimentar e Veterinário “que garantam um melhor controlo da aplicação da proibição (de 2006) de utilizar agentes antimicrobianos como promotores do crescimento". Sobre este tema, pedem à Comissão "que se esforce por conseguir uma proibição internacional (...) y que aborde esta questão nas suas negociações bilaterais com países terceiros como os Estados Unidos".

Finalmente, o PE reclama à Comissão que "desenvolva um amplo plano de acção plurianual contra a RAM". Os deputados consideram que tal plano de acção tem de "abarcar  todos os animais contemplados na estratégia da UE sobre o bem-estar animal, incluídos os animais de companhia". Para além disto, o plano deve ter em conta a conexão existente entre o uso de agentes antimicrobianos e a saúde dos animais, e entre esta e a saúde humana.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Cada vez menos agricultores em Portugal

De acordo com este artigo da Exame Expresso baseado em dados do INE, temos cada vez menos agricultores, aliás, sempre que é dada a oportunidade os agricultores abandonam a actividade.

Estes dados não podem ser ignorados, têm de ser vistos como uma chamada de atenção aos governantes para que criem melhores condições para a vida no meio rural. Não só para os jovens agricultores mas também para os agricultores em geral. penso que já estão por demais explicadas as múltiplas funções   e os benefícios da presença de mais população nomeio rural!

Aqui vai o artigo:

Portugueses fogem da agricultura

Em 2009 existiam 305 mil explorações agrícolas em Portugal, menos 111 mil do que em 1999. Em dez anos uma em cada quatro explorações cessou a sua actividade.

1:31 Quarta feira, 18 de maio de 2011
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Portugueses fogem da agricultura
D.R.
Os portugueses não querem ser agricultores e muitos dos que são, estão sempre à espera de uma oportunidade para mudar de vida. Não gostam de trabalhar a terra.
Os dados agora divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística mostram quem em 2009 a população agrícola familiar, formada pelo produtor agrícola e pelos membros do seu agregado doméstico, quer trabalhem ou não na exploração, totalizava cerca de 793 mil indivíduos, aproximadamente 7% da população residente, mas menos 36% da população agrícola familiar recenseada há dez anos atrás.

Menos 18% que em 1999 


Os trabalhadores permanentes perfazem pouco mais do que 50 mil indivíduos, contribuindo com 11% do total do volume de trabalho agrícola. Comparativamente com 1999, verifica-se um decréscimo de 18% no número de assalariados agrícolas permanentes. À excepção do Alentejo onde estes aumentaram ligeiramente (+1%), o número de trabalhadores assalariados diminuiu em todo o território nacional, com destaque para a Madeira (-41%) e para a região Norte (-29%).
Em Portugal as explorações agrícolas apresentam uma dimensão média de 12 hectares por exploração, cinco hectares inferior à da UE e também abaixo da Espanha e da França mas superior a outros países do Sul da Europa como a Itália e a Grécia onde, juntamente com Malta e Chipre, o peso da pequena agricultura é maior.

Portugueses são os mais velhos 


Na UE 25, cerca de 27% dos produtores têm mais de 65 anos. Os produtores portugueses e italianos são os mais idosos com respectivamente 48% e 43% a ultrapassarem os 65 anos de idade. A França com os produtores mais idosos a representarem apenas 13%, apresenta um perfil mais próximo dos países do Norte e Centro da Europa como a Alemanha, a Áustria e a Finlândia, em que os produtores neste escalão etário representam menos de 10%.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Sumos naturais de empresa de Alcobaça entre os mais puros do mundo

Há já algum tempo que sou consumidor destes sumos que são excelentes, e já tinha ouvido falar muito bem da qualidade nutricional, mas agora este reconhecimento parece-me de notar.

Mais um exemplo de como podemos ser empreendedores e engenhosos e criar produtos de qualidade que criem verdadeiro valor para as empresas e para a economia.

Veja aqui o artigo e o ficheiro de som da peça da TSF:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1853697

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Actualização dos preços de mercado Agrícola 16/5/2011

Segue a habitual actualização dos preços de mercado, com algumas oscilações interessantes. Os preços do azeite e da cevada subiram consideravelmente enquanto que os dos ovinos, como seria de esperar, continuam a descer neste período pós-Páscoa. Apesar de algumas descidas penso que o preço dos cereais e bovinos se encontram ainda em valores muito interessantes para os produtores.

Se tiverem um valor de um negócio feito esta semana sff partilhem em modo anónimo.


Actualização dos preços de mercado Agrícola
Preço médio bezerros até aos 12M – Leilão da Apormor: 2.30€/kg PV (10/5/2011)

Preço carcaças bovino – Bolsa do Montijo: (12/5/2011)
                - Novilhos: 3.90€/kg carcaça
                - Vacas: 2.43€/kg carcaça

Preço carcaças de porco Classe E, 57% músculo, entrada do matadouro – Bolsa de Lérida: 1.704€/kg carcaça (12/5/2011)

Preço médio do borrego de 13 a 21 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 2.5864€/kg PV (8/5/2011)

Preço médio do borrego de menos de 12 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 3.2333€/kg PV (8/5/2011)

Preço médio semanal do azeite virgem extra – Bolsa POOLred: 2016.86€/t (10-16/5/2011)

Preço cevada dística – bolsa e-malt: 248-250€/t (13/5/2011)

Preço Cereais – Lonja Agropecuaria de Toledo: (13/5/2011)
                - Milho –249€/t
                - Aveia –219€/t
                - Trigo Rijo –249€/t
                - Trigo mole panificável –234€/t









quarta-feira, 11 de maio de 2011

Dieta mediterrânica candidata-se a património imaterial da UNESCO

De facto, a dieta mediterrânica é uma das melhores armas do marketing Agro-alimentar do nosso País. depois de muitos estudos divulgarem os seus benefícios, esta candidatura pode trazer mais notoriedade.

Esperemos agora que as empresas sejam boas a aproveitar esta vantagem competitiva e a fazerem valer o nome de Portugal como produtor de alimentos de qualidade. Neste campo temos que combater com espanhóism italianos e gregos que estão já no mercado há muito tempo, mas temos as nossas armas: temos de as afinar e atacar quanto antes!!

Aqui vai a noticia do Agroportal:


A classificação da dieta mediterrânica como património imaterial da UNESCO, com benefícios para o Algarve e país em termos de saúde, economia e gastronomia, é o objectivo da candidatura que Tavira irá encabeçar, disse o ministro da Agricultura durante uma visita efectuada a passada semana a Tavira.
António Serrano adiantou que Tavira foi escolhida para encabeçar a candidatura portuguesa, que agrega a Universidade do Algarve, quatro ministérios (Agricultura, Saúde, Economia e Negócios Estrangeiros), Fundação Portuguesa de Cardiologia, entre outras instituições.
«O ponto fulcral da candidatura é Tavira, município que abraçou esta responsabilidade muito bem e está a fazer todas as diligências para que mereça crédito da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura)», afirmou o governante.
O ministro disse que Tavira foi escolhida para coordenar a candidatura “«porque é uma cidade onde têm decorrido festivais dedicados à gastronomia mediterrânica, está bem enquadrada no Algarve, tem património gastronómico mas também monumental e estabelece pontes com Alentejo».
Serrano defendeu ainda as vantagens económicas de um reconhecimento da dieta mediterrânica pela UNESCO, porque criaria um factor de diferenciação relativamente a outros países.
«Dou o exemplo do azeite, que aumentou muito as suas exportações. Imaginem agora se a dieta mediterrânica for reconhecida o que isso poderá implicar em termos de aumento das exportações», concluiu.
O governante participou no seminário que assinalou o arranque oficial da candidatura portuguesa, em Tavira.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Sustentabilidade - Explorações mais competitivas

Deparei-me hoje com esta noticia acerca do projecto da Quinta do Monte d'Oiro, no Agronoticias. Realmente, as explorações que estão a apostar em formas inovadores de integrar multifunções e melhorar a sua sustentabilidade estão a criar um capital de reconhecimento e respeito pelo meio ambiente que se vai tornar muito valioso no futuro.

No norte da Europa é já frequente os consumidores preferirem produtos com um selo de "Fair Trade", que garante que durante todo o processo de produção as populações locais que foram empregadas receberam uma compensação justa e têm um bom sistema de apoio social. Este género de comportamentos aumenta largamente os resultados da empresa bem como o seu capital social.
Isto sem referir o mercado da agricultura biológica que nestes países funciona como verdadeiros SUPER-MERCADOS, com todo o tipo de produtos.

Segue-se então o artigo, espero que seja um bom exemplo e que todos estejamos à altura deste novo desafio: o de sermos agricultores mais sustentáveis.


Quinta do Monte d'Oiro além de vinho produz… energia renovável

Viticultura biológica e microgeração contribuem para o desenvolvimento sustentável da empresa
Clique para aumentar
Após o 1º ano de funcionamento da sua unidade de microprodução energética, a Quinta do Monte d'Oiro já injectou na rede eléctrica mais de 6.000 kW×h, gerados nos 18 módulos fotovoltaicos (mais um colector solar térmico) instalados na cobertura do Salão de Festas e da Cozinha "Maestro" da propriedade (orientação sudeste). Esta produção corresponde a 13% do consumo eléctrico anual da Quinta (ou seja, equivale a quase 2 meses de auto-suficiência) e permitiria abastecer a electricidade consumida por duas famílias durante um ano inteiro*.
Este investimento de cerca de 20.000 € (financiado pela Banca a 88%) representa mais um passo na estratégia de desenvolvimento empresarial sustentável e ambientalmente responsável que a Quinta do Monte d'Oiro definiu e implementa, reduzindo a "pegada ecológica" (incluindo a diminuição das emissões de Gases com Efeito de Estufa) resultante da sua actividade produtiva.
Contudo, bem antes de se iniciar na produção de energia solar fotovoltaica, já a empresa de José Bento dos Santos começou a encaminhar os processos vitícolas para um modo biológico. Com efeito, desde 2006 que têm vindo a ser trabalhados protocolos de viticultura biológica com vista à expressão máxima do terroir original - único e irrepetível - da proprie-dade, nomeadamente:
os meios mecânicos (intercepas) substituíram o uso de herbicidas;
diminuiu-se drasticamente o uso de pesticidas, tentando controlar-se, de forma muito apertada, o aparecimento de pragas e utilizando substâncias autorizadas pelos cânones da agricultura biológica;
a plantação de cereais (centeio e cevada) na entrelinha, que permite:
melhorar a estrutura do solo (pelo facto do seu sistema radicular o fendilhar e permitir o transporte de oxigénio no seu interior - aumentando a actividade microbiana e a disponibilização de nutrientes para as videiras);
controlar o excesso de humidade no solo (enquanto crescem, durante a época de chuvas);
a criação de uma camada de mulch que evita a evaporação de água durante a época quente (ao serem cortados antes de espigarem, para não retirarem nutrientes disponíveis para a vinha).