A CONSULAI vai promover no dia 26 de Maio, em Óbidos um workshop sob o tema acima referido. Um vez que a temática é cada vez mais importante na nossa vida profissional, penso que é importante divulgar aqui.
Programa
09:00 - Recepção
09:30 - Sessão de Abertura
Humberto Marques - Vice-presidente da Câmara Municipal de Óbidos) / Pedro Santos -
Director-geral da CONSULAI
Sessão 1
Moderador: Pedro Lynce de Faria - Professor do Instituto Superior de Agronomia - Deputado
09:45 - Alterações climáticas e sustentabilidade - Paulo Canaveira - CECAC - Comité
Executivo da Comissão para as Alterações Climáticas (http://www.clima.pt/cac)
10:05 - Enquadramento legal e regulamentar - Nuno Lapa – Faculdade de Ciências e
Tecnologia / Universidade Nova de Lisboa (www.fct.unl.pt)
10:25 - Certificação - Juan Andrés Salido Villatoro – DNV España (www.dnv.es)
10:45 - Debate
11:15 - Coffee-break
Sessão 2
Moderador: Pedro Santos - CONSULAI
11:50 - Sustentabilidade da cadeia de valor agro-alimentar. A experiência da
Andaluzia: EPEA 2010 - Juan Antonio Polomino – CO2 Consulting (www.co2co.es)
12:10 - Marketing sustentável - Carolina Afonso – (www.carolina-afonso.net)
12:30 - Debate
13:00 - Almoço
Sessão 3
Moderador: Luís Mira da Silva - Instituto Superior de Agronomia - CONSULAI
14:30 - Um caso de estudo na produção - fruta - Pedro Santos – CONSULAI
(www.consulai.com)
14:50 - Um caso de estudo na indústria - vinhos - Bruno Caldeira – CONSULAI
(www.consulai.com)
15:10 - Casos de estudo na distribuição – Daniel Montes (www.otrevo.pt)
15:30 - Mesa Redonda. Sustentabilidade e Carbono no Sector Agro-Alimentar
José Paulino – Gabinete de Planeamento e Políticas MADRP (www.gpp.pt)
Pedro Queiroz – FIPA (www.fipa.pt)
Pedro Paes – EDP (www.edp.pt)
Vitor Martins – Modelo Continente Hipermercados (www.sonae.pt)
Mariana Matos – Casa do Azeite (www.casadoazeite.pt)
Fernando Alves – Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense
(www.advid.pt)
José Canha – Portugal Fresh
17:00 - Debate
17:30 - Encerramento - Cocktail e Prova de Vinhos
Para mais informações consulte:
http://www.consulai.com/PROGRAMA-26-05-2011.pdf?utm_source=MC_2011_1&utm_campaign=05652d50ee-1_Minuto_CONSULAI_2011_1&utm_medium=email
sexta-feira, 29 de abril de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
Actualização dos preços de mercado Agrícola 26/4/2011
Segue a actualização de preços que habitualmente fazemos às 2ªs feiras. Note-se que o preço médio dos bezerros com menos de 1 ano no leilão de Montemor decresceu, no entanto penso que continua a ser um bom momento para os bovinicultores pois houve um aumento no nº de animais leiloados de cerca de 200 animais, pressionando o preço médio.
Peço desculpa por não ter actualizações nos preços dos cereais que não a cevada, mas isto deve-se ao facto de não terem sido publicados novos valores.
Peço desculpa por não ter actualizações nos preços dos cereais que não a cevada, mas isto deve-se ao facto de não terem sido publicados novos valores.
Actualização dos preços de mercado Agrícola
Preço médio bezerros até aos 12M – Leilão da Apormor: 2.2068€/kg PV (19/4/2010)
Preço carcaças bovino – Bolsa do Montijo: (14/4/2011)
- Novilhos: 3.90€/kg carcaça
- Vacas: 2.43€/kg carcaça
Preço carcaças de porco Classe E, 57% músculo, entrada do matadouro – Bolsa de Lérida: 1.665€/kg carcaça (20/4/2011)
Preço médio do borrego de 13 a 21 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 2.60€/kg PV (10/4/2011)
Preço médio do borrego de menos de 12 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 3.24€/kg PV (17/4/2011)
Preço médio semanal do azeite virgem extra – Bolsa POOLred: 1971,77€/t (20-26/4/2011)
Preço cevada dística – bolsa e-malt: 232-234€/t (22/4/2011)
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Páscoa Feliz!
O Espírito Agronómico deseja a todos uma Boa Páscoa, cheia de significado e em família!
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Posições CAP e CONFAGRI face aos planos de recuperação económica
Tanto a CAP como a CONFAGRI emitiram comunicados acerca das suas posições numa altura em que decorrem as reuniões com FIM, UE e BCE.
A primeira chama a atenção para a importância dos projectos de investimento do PRODER, para o peso das despesas de funcionamento do Ministério e para a subida de custo dos factores de produção. Pode consultar o comunicado aqui: http://www.cap.pt/noticias/associativismo/1437-cap-reune-com-troika-do-fmi-ue-e-bce.html
Por sua vez, a CONFAGRI emititu uma lista dos componentes da política Agro-alimentar mais importantes que devem ser revistos e alterados, neste contexto de reestruturação e recuperação económica. Consulte aqui: http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia33507.aspx
A primeira chama a atenção para a importância dos projectos de investimento do PRODER, para o peso das despesas de funcionamento do Ministério e para a subida de custo dos factores de produção. Pode consultar o comunicado aqui: http://www.cap.pt/noticias/associativismo/1437-cap-reune-com-troika-do-fmi-ue-e-bce.html
Por sua vez, a CONFAGRI emititu uma lista dos componentes da política Agro-alimentar mais importantes que devem ser revistos e alterados, neste contexto de reestruturação e recuperação económica. Consulte aqui: http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia33507.aspx
Comissão autoriza um regime temporário de apoio aos agricultores portugueses
Noticiado hoje pelo Agronoticias:
UE / Auxílios estatais: Comissão autoriza um regime temporário de apoio aos agricultores portugueses até um montante máximo de 15 000 EUR

A Comissão Europeia autorizou recentemente um regime dotado com um orçamento de 50 milhões de EUR destinado a apoiar os agricultores portugueses em dificuldade na sequência da crise económica. O auxílio ao abrigo deste regime pode ser concedido até 31 de Dezembro de 2011 e assumirá a forma de bonificações de juros. O regime insere-se na aplicação do quadro temporário da Comissão relativo às medidas de auxílio estatal destinadas a apoiar o acesso ao financiamento durante a actual crise financeira e económica, adoptado em Dezembro de 2010 (ver IP/10/1636), a fim de permitir aos Estados-Membros a concessão de montantes limitados de auxílio aos produtores agrícolas primários.
O regime está aberto a todos os agricultores de todos os subsectores de produção agrícola primária, desde que não se encontrassem já em dificuldade a 1 de Julho de 2008 (ou seja, antes do início da crise). A data-limite para concessão do auxílio é 31 de Dezembro de 2011 e assume a forma de bonificação de juros até 15 000 EUR por agricultor, calculados com base na taxa de referência aplicável.
O auxílio aos agricultores portugueses cumpre todas as condições do quadro temporário de apoio em tempo de crise. Em especial, as autoridades portuguesas comprovaram ser necessário, proporcional e adequado para sanar uma perturbação grave da economia. Por conseguinte, a Comissão considera que o regime pode ser aprovado ao abrigo das regras relativas aos auxílios estatais (artigo 107.º, n.º 3, alínea b)) do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia.
O texto integral da decisão da Comissão será publicado na página do Registo dos Auxílios Estataisno sítio Web da Direcção-Geral da Concorrência com o número SA 32616.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Actualização dos preços de mercado Agrícola 18/4/2011
Como já habitual às 2ªs feiras, seguem os preços de mercados e as suas últimas actualizações. Voltamos apedir que quem tenha feito negócio esta semana actualize em modo anónimo para todos beneficiarmos. Volto a dar especial ênfase aos preços dos borregos porque os preços do GPP parece-me pouco ajustado.
Actualização dos preços de mercado Agrícola
Preço médio bezerros até aos 12M – Leilão da Apormor: 2.4181€/kg PV (12/4/2010)
Preço carcaças bovino – Bolsa do Montijo: (14/4/2011)
- Novilhos: 3.90€/kg carcaça
- Vacas: 2.43€/kg carcaça
Preço carcaças de porco Classe E, 57% músculo, entrada do matadouro – Bolsa de Lérida: 1.665€/kg carcaça (7/4/2011)
Preço médio do borrego de 13 a 21 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 2.60€/kg PV (10/4/2011)
Preço médio do borrego de menos de 12 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 3.10€/kg PV (10/4/2011)
Preço médio semanal do azeite virgem extra – Bolsa POOLred: 1971,16€/t (12-18/4/2011)
Preço cevada dística – bolsa e-malt: 217-219€/t (15/4/2011)
Preço Cereais – Lonja Agropecuaria de Toledo: (8/4/2011)
- Milho –246€/t
- Aveia –213€/t
- Trigo Rijo –249€/t
- Trigo mole panificável –243€/t
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Aumento dos preços dos alimentos pode fazer aumentar em 10% o número de pobres
O Índice de Preços do banco mundial continua próximo dos máximos de 2008, estando em Março de 2011 36% mais alto que um anos antes.
O Banco Mundial, no seu Food Price Watch, apresenta uma exaustiva análise da situação, relacionando-a com a crise no Japão, os preços da energia, e a forte subida da inflação em vários Países. A análise continua e aprecia cada produto agrícola.
Achei o relatório muito interessante e partilho-o aqui para que vejam. Cada vez mais o agricultor tem de estar a par das tendências.
http://www.worldbank.org/foodcrisis/foodpricewatch/april_2011.html
O Banco Mundial, no seu Food Price Watch, apresenta uma exaustiva análise da situação, relacionando-a com a crise no Japão, os preços da energia, e a forte subida da inflação em vários Países. A análise continua e aprecia cada produto agrícola.
Achei o relatório muito interessante e partilho-o aqui para que vejam. Cada vez mais o agricultor tem de estar a par das tendências.
http://www.worldbank.org/foodcrisis/foodpricewatch/april_2011.html
quinta-feira, 14 de abril de 2011
UE - Imposto sobre energia
Soube-se ontem que a UE vai propor uma tributação da energia como forma de combater as emissões de carbono na União, que, a vingar, afectará os agricultores, agravando os custo de produção.
Já hoje foi noticiado que o COPA-COGECA se opõe a esta iniciativa, uma vez que os agricultores têm visto os seus custos enormemente agravados (incluindo os custo com energia), para além de terem reduzido em 20% as emissões de CO2 entre 1990 e 2007.
Pode ler ambas as noticias no Agronoticias:
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2011/04/13h.htm
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2011/04/14b.
Um acréscimo de custos destes pode ser fatal para algumas explorações!...
Já hoje foi noticiado que o COPA-COGECA se opõe a esta iniciativa, uma vez que os agricultores têm visto os seus custos enormemente agravados (incluindo os custo com energia), para além de terem reduzido em 20% as emissões de CO2 entre 1990 e 2007.
Pode ler ambas as noticias no Agronoticias:
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2011/04/13h.htm
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2011/04/14b.
Um acréscimo de custos destes pode ser fatal para algumas explorações!...
terça-feira, 12 de abril de 2011
Fim do Gasóleo Verde?
CE propõe eliminação do gasóleo agrícola |
A Comissão Europeia poderá apresentar, esta semana, uma proposta que termina com o gasóleo agrícola, e altera a actual Directiva de impostos sobre os produtos de energia e electricidade.
O documento 2003/96/UE, harmonizaria os impostos especiais sobre a energia e elimina a situação vantajosa do gasóleo agrícola, um combustível menos dispendioso por ser menos sujeito a agravamento de impostos.
Um grupo de países, liderado pela Alemanha, defender a supressão de qualquer tratamento de impostos reduzidos sobre o gasóleo, fertilizantes e propõem uma política fiscal que favoreça um crescimento verde, como taxas verdes. Pelo contrário, outros Estados-membros, como a Espanha, apoiam a continuidade da situação em vigor.
A proposta directiva prevê-se ser apresentada hoje, dia 13 de Abril, é um texto com 44 páginas em seguimento da posição alemã, que revogava a partir de 2013, o artículo 15 (3) da Directiva de 2033, a qual permite que os países membros possam aplicar uma forma fiscal zero aos produtos energéticos e a electricidade utilizados em actividades agrícolas, hortícolas, florestais e pesca.
A proposta procura que ao sector agrícola se apliquem os mesmos impostos que ao sector industrial, assinalando que a agricultura é um importante sector da economia que está fora do quadro do Comércio de Emissões da União Europeia, pelo que não se mistura a introdução de um imposto por emissões de dióxido de carbono (CO2) emitidas dentro dos exigidos à energia, que segundo o actual documento seria de 20 euros a tonelada de CO2 emitida.
Fonte: CONFAGRI
Patentes sobre Sementes
Já há uns anos tinha visto um video sobre um agricultor Canadiano que tinha tido problemas porque a sua seara de colza tinha sido infestada com colza OGM patenteada pela Monsanto. Esta colza da Monsanto era resistente ao RounUp e portanto dominante na população. O Problema é que o agricultor diz que tinha seleccionado a sua própria variedade de colza durante 50 anos e agora esse trabalho estava perdido. Ainda por cima a Monsanto processou (e ganhou) o agricultor por usar a sua patente sem licença.
Podem ver um video sobre isto em http://www.youtube.com/watch?v=OLzELDt3d2I&feature=fvsr (e mais milhares no youtube...)
A questão principal é saber se existe o direito de alguém patentear um organismo vivo! Qual é a autoridade de um Estado para dizer "Ok, então esta variedade desta planta é de fulano X"?
Com esta temática a circular on line há já muito tempo, o problema chega à UE. Há uma petição contra as patentes das sementes que pode ser consultada em: http://www.no-patents-on-seeds.org/en/recent-activities/sign-now (e assinada por quem quiser)
Eu, por princípio e porque sou agricultor e uso, por exemplo, uma semente de aveia que multiplico todos os anos com resultados excepcionais, concordo que dificilmente se deve ter uma patente sobre uma semente, principalmente depois dos resultados do video que foi referido a cima. Mas gostava que houvesse mais informação sobre a proposta para a UE aprovar estas patentes... Como sempre os sites oficiais são uma confusão...
A CNA teve uma tomada de posição ontem acerca do assunto que foi noticiada pelo Agroportal:
Não, às patentes privadas de sementes !
Podem ver um video sobre isto em http://www.youtube.com/watch?v=OLzELDt3d2I&feature=fvsr (e mais milhares no youtube...)
A questão principal é saber se existe o direito de alguém patentear um organismo vivo! Qual é a autoridade de um Estado para dizer "Ok, então esta variedade desta planta é de fulano X"?
Com esta temática a circular on line há já muito tempo, o problema chega à UE. Há uma petição contra as patentes das sementes que pode ser consultada em: http://www.no-patents-on-seeds.org/en/recent-activities/sign-now (e assinada por quem quiser)
Eu, por princípio e porque sou agricultor e uso, por exemplo, uma semente de aveia que multiplico todos os anos com resultados excepcionais, concordo que dificilmente se deve ter uma patente sobre uma semente, principalmente depois dos resultados do video que foi referido a cima. Mas gostava que houvesse mais informação sobre a proposta para a UE aprovar estas patentes... Como sempre os sites oficiais são uma confusão...
A CNA teve uma tomada de posição ontem acerca do assunto que foi noticiada pelo Agroportal:
Não, às patentes privadas de sementes !
Não, ao "roubo" institucionalizado do património dos agricultores e da humanidade !
A Comissão Europeia e o Governo Português ensaiam já um conjunto de manobras institucionais, inclusive com iniciativas legislativas, tendo em vista a certificação restritiva, a interdição de serem comercializadas pelos Agricultores seus legítimos proprietários e, mesmo, tendo em vista o registo de Patentes (privatização) das Sementes mais tradicionais ou convencionais.
E, isto, como se já não nos bastasse que meia dúzia de conhecidas multinacionais da manipulação genética se estejam a apropriar do património genético (ainda que manipulado), ao privatizarem a Vida e ao ameaçarem a Biodiversidade, para benefício próprio, através dos OGM - Organismos Geneticamente Modificados e respectivas Patentes!
Ou seja, a Comissão Europeia e os Estados-Membro preparam-se, assim, para legalizar o "roubo" das Sementes mais tradicionais ou convencionais da Agricultura Familiar por parte de grandes interesses económicos e multinacionais.
Constitui, ainda, mais um perigoso passo na destruição da Biodiversidade quando até se comemora o "Ano Internacional da Biodiversidade !"...
A consumar-se este autêntico crime de lesa-humanidade, os Agricultores não vão poder apurar, utilizar e comercializar aquelas Sementes que são seu património histórico e de profissão.
Depois, os Consumidores vão deixar de encontrar hortícolas, certos frutos e cereais produzidos livremente pelos seus legítimos cultores a partir das Sementes mais genuínas e mais naturais.
Será uma verdadeira "ditadura" comercial e cultural a tirar-nos a boa comida da boca e a provocar acrescidas dificuldades à Agricultura Familiar. E a expandir ainda mais pelo Mundo a trágica "sementeira" da fome !
CNA alerta a Opinião Pública para esta situação e reclama aos Órgãos de Soberania nacionais e comunitários que não concretizem, de forma alguma, este crime de lesa-humanidade !
Coimbra, 11 de Abril de 2011
A Direcção Nacional da CNA
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Actualização dos preços de mercado Agrícola 11/4/2011
Segue a habitual actualização dos preços ás 2ªs feiras. Peço mais uma vez que participem com preços (em modo anónimo) para colmatar as falhas das bolsas que trabalham com preços teóricos. Especialmente nos preços dos borregos pois estamos já muito em cima da Páscoa e não creio que os preços que o GPP emite estejam correctos. Aceitam-se sugestões para uma nova fonte, mas principalmente aceitam-se contribuições com preços próprios.
Actualização dos preços de mercado Agrícola
Preço médio bezerros até aos 12M – Leilão da Apormor: 2.3603€/kg PV (5/4/2010)
Preço carcaças bovino – Bolsa do Montijo: (7/4/2011)
- Novilhos: 3.90€/kg carcaça
- Vacas: 2.43€/kg carcaça
Preço carcaças de porco Classe E, 57% músculo, entrada do matadouro – Bolsa de Lérida: 1.665€/kg carcaça (7/4/2011)
Preço médio do borrego de 13 a 21 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 2.59€/kg PV (3/4/2011)
Preço médio do borrego de menos de 12 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 2.99€/kg PV (3/4/2011)
Preço médio semanal do azeite virgem extra – Bolsa POOLred: 1978.74€/t (5-11/4/2011)
Preço cevada dística – bolsa e-malt: 214-216€/t (8/4/2011)
Preço Cereais – Lonja Agropecuaria de Toledo: (8/4/2011)
- Milho –246€/t
- Aveia –213€/t
- Trigo Rijo –249€/t
- Trigo mole panificável –243€/t
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Mercado Agrícola Europeu ameaçado por Acordos Bilaterais
O Presidente do COPA alertou na quarta-feira para os impactos catastróficos que as conversações sobre a liberalização do comércio podem ter no sector agrícola europeu, especialmente no que toca à América do Sul e Marrocos.
Padraig Walshe alertou para o facto de haver negociações entre a Comissão Europeia e o Mercosul que teriam impactos muito sérios na sector da carne europeu. Em simultâneo existe a hipótese de um acordo com Marrocos que traria grandes dificuldades ao sector das frutas e legumes.
O facto de alguns destes países usarem pesticidas e herbicidas que foram banidos da UE, e também poderem utilizar promotores de crescimento na produção de carne e organismos geneticamente modificados nas suas searas, é um dos principais argumentos. "É ridículo que se espere dos agricultores da UE que compitam num campo de jogo tão desigual", disse o Sr Walshe.
Veja o comunicado de imprensa completo em: http://www.copa-cogeca.be/Main.aspx?page=HomePage
Padraig Walshe alertou para o facto de haver negociações entre a Comissão Europeia e o Mercosul que teriam impactos muito sérios na sector da carne europeu. Em simultâneo existe a hipótese de um acordo com Marrocos que traria grandes dificuldades ao sector das frutas e legumes.
O facto de alguns destes países usarem pesticidas e herbicidas que foram banidos da UE, e também poderem utilizar promotores de crescimento na produção de carne e organismos geneticamente modificados nas suas searas, é um dos principais argumentos. "É ridículo que se espere dos agricultores da UE que compitam num campo de jogo tão desigual", disse o Sr Walshe.
Veja o comunicado de imprensa completo em: http://www.copa-cogeca.be/Main.aspx?page=HomePage
terça-feira, 5 de abril de 2011
Mercado do carbono e Alterações climáticas
Duas noticias da Reuters que são muito significativas no desenrolar do mercado do carbono. Especialmente a primeira, acerca de um novo projecto na Austrália que pretende que os agricultires vendam créditos de carbono às empresas poluentes: http://www.reuters.com/article/2011/04/04/us-australia-carbon-farming-idUSTRE7330XE20110404
Ainda não sabemos se esta ideia vai conseguir vingar ou não, mas realmente é um conceito que é importante estimular. A fixação dos carbono feita pela agricultura é um serviço e deve ser pago.
A Segunda noticia é sobre a forma como estão a decorrer as conversações sobre o protocolo de Quioto e as alterações climáticas, em Bagkok:
http://www.reuters.com/article/2011/04/05/us-climate-talks-idUSTRE7342ZI20110405
Ainda não sabemos se esta ideia vai conseguir vingar ou não, mas realmente é um conceito que é importante estimular. A fixação dos carbono feita pela agricultura é um serviço e deve ser pago.
A Segunda noticia é sobre a forma como estão a decorrer as conversações sobre o protocolo de Quioto e as alterações climáticas, em Bagkok:
http://www.reuters.com/article/2011/04/05/us-climate-talks-idUSTRE7342ZI20110405
"Como será o dia de amanhã?"
A União Europeia está a divulgar este video sobre a importância da agricultura no mundo nos anos futuros:
http://ec.europa.eu/agriculture/video/mag/mag_eu_pal_pt.wmv
Penso que todos os intervenientes no mundo agrícola devem reflectir um pouco neste ponto de vista: as associações devem lutar para que o papel importante no combate às alterações climáticas seja valorizado, as marcas de produtos agro-alimentares devem integrar esta vertente na sua estratégia de marketing... Haverá sector com mais responsabilidade social?
Tradicionalmente não somos bons a valorizarmo-nos (nós agricultores, nós Portugueses...) mas está na altura de avançarmos com mais convicção e não termos medo de dizer ao mundo que somos bons e que somos importantes... Mesmo que o começar a dizer ao mundo implique ir à Assembleia da República primeiro!....
http://ec.europa.eu/agriculture/video/mag/mag_eu_pal_pt.wmv
Penso que todos os intervenientes no mundo agrícola devem reflectir um pouco neste ponto de vista: as associações devem lutar para que o papel importante no combate às alterações climáticas seja valorizado, as marcas de produtos agro-alimentares devem integrar esta vertente na sua estratégia de marketing... Haverá sector com mais responsabilidade social?
Tradicionalmente não somos bons a valorizarmo-nos (nós agricultores, nós Portugueses...) mas está na altura de avançarmos com mais convicção e não termos medo de dizer ao mundo que somos bons e que somos importantes... Mesmo que o começar a dizer ao mundo implique ir à Assembleia da República primeiro!....
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Actualização dos preços de mercado Agrícola 4/4/2011
Como sempre, às 2ªs feiras, aqui vão os preços de mercado que temos seguido. Mais uma vez peço a todos os que façam negócio esta semana que partilhem a informação em modo anónimo e todos ganhamos. Especialmente os que venderem ovinos, uma vez que se aproxima a Páscoa e os preços da semana passada não são muito fidedignos para esta semana!
Actualização dos preços de mercado Agrícola
Preço médio bezerros até aos 12M – Leilão da Apormor: 2.2155€/kg PV (29/3/2010)
Preço carcaças bovino – Bolsa do Montijo: (31/3/2011)
- Novilhos: 3.90€/kg carcaça
- Vacas: 2.43€/kg carcaça
Preço carcaças de porco Classe E, 57% músculo, entrada do matadouro – Bolsa de Lérida: 1.665€/kg carcaça (31/3/2011)
Preço médio do borrego de 13 a 21 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 2.59€/kg PV (27/3/2011)
Preço médio do borrego de menos de 12 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 2.97€/kg PV (27/3/2011)
Preço médio semanal do azeite virgem extra – Bolsa POOLred: 1996.68€/t (29/3-4/4/2011)
Preço cevada dística – bolsa e-malt: 214-216€/t (1/4/2011)
Preço Cereais – Lonja Agropecuaria de Toledo: (1/4/2011)
- Milho –237€/t
- Aveia –210€/t
- Trigo Rijo –246€/t
- Trigo mole panificável –237€/t
sábado, 2 de abril de 2011
CAP apela à revisão da Taxa de Recursos Hídricos
- SEXTA, 01 ABRIL 2011 14:49
A CAP solicitou ao Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território uma revisão da aplicação da componente “O” da Taxa de Recursos Hídricos (TRH). Diversos agricultores que exploram barragens com fins agrícolas têm recebido as notas de liquidação da TRH, respeitantes ao ano de 2010, que inclui para pagamento a componente “O”, referente à ocupação de terrenos do domínio público hídrico do Estado. Para a CAP, o descritivo que consta nas referidas notas de liquidação suscita “sérias reservas” relativamente à forma como está a ser aplicada aquela componente.
De acordo com o ofício apresentado ao Ministério do Ambiente, a criação de planos de água pelos agricultores constitui, na perspectiva da CAP, um benefício não só do ponto de vista económico e social, ao permitir produzir bens com valor acrescentado e gerar emprego em zonas rurais, mas também do ponto de vista ambiental, evitando a propagação de incêndios, promovendo a biodiversidade e permitindo o abeberamento da fauna selvagem, além de possibilitar a regularização hídrica durante os períodos de secos.
Para a CAP, as barragens com fins agrícolas deveriam ser valorizadas, em vez de penalizadas por uma taxa “que mais se assemelha a um imposto”, nomeadamente considerando que as empresas agrícolas “não têm margem suficiente para suportar mais este custo, dado que não é possível fazer reflectir a subida dos custos de produção no preço final da maioria dos produtos agrícolas”.
De acordo com o ofício apresentado ao Ministério do Ambiente, a criação de planos de água pelos agricultores constitui, na perspectiva da CAP, um benefício não só do ponto de vista económico e social, ao permitir produzir bens com valor acrescentado e gerar emprego em zonas rurais, mas também do ponto de vista ambiental, evitando a propagação de incêndios, promovendo a biodiversidade e permitindo o abeberamento da fauna selvagem, além de possibilitar a regularização hídrica durante os períodos de secos.
Para a CAP, as barragens com fins agrícolas deveriam ser valorizadas, em vez de penalizadas por uma taxa “que mais se assemelha a um imposto”, nomeadamente considerando que as empresas agrícolas “não têm margem suficiente para suportar mais este custo, dado que não é possível fazer reflectir a subida dos custos de produção no preço final da maioria dos produtos agrícolas”.
Fonte: CAP
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Agricultura Multidimensional - Novas oportunidades para a Agricultura
Estive a ler o resumo de um estudo feito na Universidade de Wageningen, na Holanda (Só o sumário porque o resto estava em Holandês).
Publico aqui o dito sumário pois parece-me muito importante que os agricultores portugueses despertem para esta nova realidade. A Agricultura multidimensional não é só o Turismo Rural. Em Portugal existem inumeras oportunidades e pontos de interesse como a gastronomia, a caça, o repouso e o "relax".
Mas eu vejo aqui mais oportunidades ainda: trazer os consumidores ao campo em programa desenvolvidos não para turistas endinheirados ingleses mas sim para portugueses que têm uma vida urbana; estratégias de comunicação que aproximem o produtores da comida que se vende nas cidades; a exploração de conceitos que protegem a qualidade alimentar e estimulam a consciência social, como a agricultura biológica ou o a compra de produtos locais para reduzir emissões de carbono.
Houve em Março um simpósio na Holanda acerca de um conceito novo que se está a desenvolver: "Low input breeds". Está a ser estudada para bovinos, suinos, ovinos e galináceos. Tenho estado a tentar apanhar alguma bibliografia de lá mas ainda não consegui. No entanto isto parece-me óbvio: ESTA É UMA OPORTUNIDADE DE OURO PARA FAZERMOS VALER O NOSSO EXTENSIVO!!!
Bem, para não me alargar mais, aqui vai o dito sumário:
Summary
Multifunctional agriculture seeks the direct contact with citizens and aims to meet specific societal
demands by offering social products and services next to their agricultural products. This report
focuses on the wishes and demands of different, existing and new, target groups of multifunctional
agriculture. We started with a literature search on citizens’ needs and wishes concerning agriculture
and the countryside in general. Wishes of citizens often appear to be based on a rather conservative
and idyllic image of the countryside. One desires a diversified, green landscape in which one can
recreate, acquire healthy and tasty food, and visit farms in order to meet animals, observe the food
production processes, and experience farm live.
For the segmentation of society into different target groups, the Mentality
TM
- model of the research
institute Motivaction was used (www.en.motivaction.nl). This model distinguishes several social
milieus in society, based on differences in values and lifestyles. From these milieus the ‘traditional
bourgeois’, the ‘modern bourgeois’, and the ‘post-materialists’ are important current target groups of
multifunctional agriculture. As potentially interesting new target groups the ‘social climbers’ and
‘traditional immigrants’ have been selected.
In four consultation meetings, the needs and wishes of the different target groups concerning
(multifunctional) agriculture were explored. These needs and wishes appeared to be rather different.
The traditional bourgeois visits farms for experiencing traditions, remembrances, food quality and a
beautiful landscape. The modern bourgeois comes for relaxation, amusement and consumption. A
post-materialist wants to experience nature, space, quietness and asks for authenticity, pureness and
locality of (food) products. Social climbers want individuality, luxury, comfort and amusement but also
value healthy and tasteful food very much. Turkish traditionals, finally, want to come together with
large families and groups of friends and to take part in food production processes, from harvesting to
cooking. For them healthy and ‘traditional’ food with a recognizable taste is important.
In spite of the differences, it is remarkable that the obtainability of healthy, tasty and good food is one
of the most important and broadest shared motives to visit a farm. Another remarkable fact is that the
two potential new target groups do not need very special, alternative products or services. Many of
their needs and wishes are already met, or easy to meet, by current multifunctional farms. This makes
both target groups favourable.
An important conclusion of the report is that the most important innovation of current multifunctional
agriculture comprises the way of communication. Both new target groups can be reached via oral
publicity within their own networks. For the social climbers this means the use of electronic social
media; for the Turkish traditions this means the use of channels via mosque or society. When
multifunctional agriculture succeeds in addressing the right channels, there are good possibilities to
involve new target groups and generate new markets.
Publico aqui o dito sumário pois parece-me muito importante que os agricultores portugueses despertem para esta nova realidade. A Agricultura multidimensional não é só o Turismo Rural. Em Portugal existem inumeras oportunidades e pontos de interesse como a gastronomia, a caça, o repouso e o "relax".
Mas eu vejo aqui mais oportunidades ainda: trazer os consumidores ao campo em programa desenvolvidos não para turistas endinheirados ingleses mas sim para portugueses que têm uma vida urbana; estratégias de comunicação que aproximem o produtores da comida que se vende nas cidades; a exploração de conceitos que protegem a qualidade alimentar e estimulam a consciência social, como a agricultura biológica ou o a compra de produtos locais para reduzir emissões de carbono.
Houve em Março um simpósio na Holanda acerca de um conceito novo que se está a desenvolver: "Low input breeds". Está a ser estudada para bovinos, suinos, ovinos e galináceos. Tenho estado a tentar apanhar alguma bibliografia de lá mas ainda não consegui. No entanto isto parece-me óbvio: ESTA É UMA OPORTUNIDADE DE OURO PARA FAZERMOS VALER O NOSSO EXTENSIVO!!!
Bem, para não me alargar mais, aqui vai o dito sumário:
Summary
Multifunctional agriculture seeks the direct contact with citizens and aims to meet specific societal
demands by offering social products and services next to their agricultural products. This report
focuses on the wishes and demands of different, existing and new, target groups of multifunctional
agriculture. We started with a literature search on citizens’ needs and wishes concerning agriculture
and the countryside in general. Wishes of citizens often appear to be based on a rather conservative
and idyllic image of the countryside. One desires a diversified, green landscape in which one can
recreate, acquire healthy and tasty food, and visit farms in order to meet animals, observe the food
production processes, and experience farm live.
For the segmentation of society into different target groups, the Mentality
TM
- model of the research
institute Motivaction was used (www.en.motivaction.nl). This model distinguishes several social
milieus in society, based on differences in values and lifestyles. From these milieus the ‘traditional
bourgeois’, the ‘modern bourgeois’, and the ‘post-materialists’ are important current target groups of
multifunctional agriculture. As potentially interesting new target groups the ‘social climbers’ and
‘traditional immigrants’ have been selected.
In four consultation meetings, the needs and wishes of the different target groups concerning
(multifunctional) agriculture were explored. These needs and wishes appeared to be rather different.
The traditional bourgeois visits farms for experiencing traditions, remembrances, food quality and a
beautiful landscape. The modern bourgeois comes for relaxation, amusement and consumption. A
post-materialist wants to experience nature, space, quietness and asks for authenticity, pureness and
locality of (food) products. Social climbers want individuality, luxury, comfort and amusement but also
value healthy and tasteful food very much. Turkish traditionals, finally, want to come together with
large families and groups of friends and to take part in food production processes, from harvesting to
cooking. For them healthy and ‘traditional’ food with a recognizable taste is important.
In spite of the differences, it is remarkable that the obtainability of healthy, tasty and good food is one
of the most important and broadest shared motives to visit a farm. Another remarkable fact is that the
two potential new target groups do not need very special, alternative products or services. Many of
their needs and wishes are already met, or easy to meet, by current multifunctional farms. This makes
both target groups favourable.
An important conclusion of the report is that the most important innovation of current multifunctional
agriculture comprises the way of communication. Both new target groups can be reached via oral
publicity within their own networks. For the social climbers this means the use of electronic social
media; for the Turkish traditions this means the use of channels via mosque or society. When
multifunctional agriculture succeeds in addressing the right channels, there are good possibilities to
involve new target groups and generate new markets.
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