quinta-feira, 27 de outubro de 2011

CAP promove debate sobre a PAC pós-2013


Divulgado no site da CAP:



A CAP vai realizar no próximo dia 10 de Novembro, no auditório da sua sede, em Lisboa, um debate sobre “A PAC Pós 2013”, na sequência da apresentação, no passado dia 12 de Outubro, das propostas legislativas da Comissão Europeia sobre esta matéria.
Francisco Avillez fará uma intervenção sobre “cenários alternativos no contexto dos pagamentos directos aos produtos do 1º Pilar da PAC pós-2013” e Francisco Cordovil apresenta as “propostas de reforma da Política Agrícola Comum – elementos relevantes e questões para debate”.

As previsões internacionais apontam para a necessidade de aumentar em cerca de 70%, até 2050, a produção vegetal e animal, no sentido de fazer face ao aumento da população mundial, ao aumento dos níveis de rendimento e ao combate da fome no mundo. Por outro lado, é necessário conciliar estes aspectos com a sustentabilidade ambiental, assegurando simultaneamente a conservação da biodiversidade, uma gestão sustentável dos recursos naturais, a mitigação e adaptação às alterações climáticas, a valorização das paisagens rurais e a contribuição para a vitalidade e coesão económico-social dos territórios rurais.

É neste contexto, prevendo-se uma grande alteração no regime de pagamentos directos aos agricultores, que a CAP considera muito importante alertar para o que está proposto e reflectir em conjunto, com vista a identificar os aspectos mais relevantes desta nova reforma, apresentando propostas quer no domínio comunitário, quer no âmbito nacional.

O evento conta com a participação de Luís Mira, na sessão de abertura e na moderação do debate, e de João Machado, na sessão de encerramento, estando prevista a presença (ainda por confirmar) da ministra da agricultura.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Rentabilidade da cultura do Trigo desce em 2011

Desde ja peco desculpa pela minha longa ausencia, mas tenho estado realmente muito ocupado!

Aconselho a ver esta noticia publicada hoje na Vida Rural:
 

Preço do trigo sobe mas os agricultores ganham menos

por Diogo Pereira 25 de Outubro - 2011
O preço do trigo tem seguido uma tendência de subida, caracterizada por uma grande volatilidade (com diferenças de até 15 euros por tonelada no mesmo dia), contudo o agricultor tem uma menor margem de lucro este ano do que tinha em 2010, são as conclusões de um estudo realizado pela Associação Geral dos Produtores de trigo de França.
Segundo os dados, revelados pelo mesmo estudo, a margem de lucro média de trigo em 2011 foi de 262 euros, em 2010 tinha sido de 283 euros. Apesar de neste ano o preço pago ao agricultor ter aumentado 12,5%, comparado com o ano passado, os custos de produção foram mais elevados e os rendimentos reduziram em 6,8%.
Os custos médios por hectares de cereais e oleaginosas cresceram 7,7% na campanha de 2011, em relação à de 2010, este aumento deve-se ao aumento dos preços dos fertilizantes (50% para o nitrogénio e 58% para o fósforo, entre janeiro e agosto).

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Actualização dos preços de mercado 4/8/2011

Caros amigos, aqui vai a actualização das bolsas que costumamos acompanhar. Volto a pedir que quem faça negócio esta semana partilhe os detalhes em modo "anónimo".


Actualização dos preços de mercado Agrícola
Preço médio bezerros até aos 12M – Leilão da Apormor: 1.9979€/kg PV (2/8/2011)

Preço carcaças bovino – Bolsa do Montijo: (28/7/2011)
                - Novilhos: 3.78€/kg carcaça
                - Vacas: 2.70€/kg carcaça

Preço carcaças de porco Classe E, 57% músculo, entrada do matadouro – Bolsa de Lérida: 1.671€/kg carcaça (29/7/2011)

Preço médio do borrego de 13 a 21 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 2.4445 €/kg PV (25-31/7/2011)

Preço médio do borrego de menos de 12 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 3.4958€/kg PV (25-31/7/2011)

Preço médio semanal do azeite virgem extra – Bolsa POOLred: 1927.67€/t (29/7-4/8/2011)

Preço cevada dística – bolsa e-malt: 267-269€/t (3/8/2011)

Preço Cereais – Lonja Agropecuaria de Toledo: (22/7/2011)
                - Milho –258€/t (preço de 8/7/2011)
                - Aveia –162€/t
                - Trigo Rijo – 258 €/t
                - Trigo mole panificável – 195 €/t







terça-feira, 19 de julho de 2011

Actualização dos preços de mercado Agrícola 20/7/2011

Actualização dos preços de mercado Agrícola
Preço médio bezerros até aos 12M – Leilão da Apormor: 2.08€/kg PV (19/7/2011)

Preço carcaças bovino – Bolsa do Montijo: (14/7/2011)
                - Novilhos: 3.75€/kg carcaça
                - Vacas: 2.70€/kg carcaça

Preço carcaças de porco Classe E, 57% músculo, entrada do matadouro – Bolsa de Lérida: 1.671€/kg carcaça (14/7/2011)

Preço médio do borrego de 13 a 21 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 2.4445 €/kg PV (17/7/2011)

Preço médio do borrego de menos de 12 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 3.2875€/kg PV (17/7/2011)

Preço médio semanal do azeite virgem extra – Bolsa POOLred: 1906.86€/t (14-20/7/2011)

Preço cevada dística – bolsa e-malt: 258-260€/t (15/7/2011)

Preço Cereais – Lonja Agropecuaria de Toledo: (8/7/2011)
                - Milho –258€/t
                - Aveia –156€/t
                - Trigo Rijo – 258 €/t
                - Trigo mole panificável – 192 €/t







quarta-feira, 13 de julho de 2011

Actualização dos preços de mercado Agrícola 13/7/2011

Actualização dos preços de mercado Agrícola
Preço médio bezerros até aos 12M – Leilão da Apormor: 2.17€/kg PV (12/7/2011)

Preço carcaças bovino – Bolsa do Montijo: (7/7/2011)
                - Novilhos: 3.82€/kg carcaça
                - Vacas: 2.43€/kg carcaça

Preço carcaças de porco Classe E, 57% músculo, entrada do matadouro – Bolsa de Lérida: 1.671€/kg carcaça (7/7/2011)

Preço médio do borrego de 13 a 21 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 2.4445 €/kg PV (10/7/2011)

Preço médio do borrego de menos de 12 kg de raça não especificada – Cotações GPP: 3.2875€/kg PV (10/7/2011)

Preço médio semanal do azeite virgem extra – Bolsa POOLred: 1927.72€/t (7-13/7/2011)

Preço cevada dística – bolsa e-malt: 253-255€/t (8/7/2011)

Preço Cereais – Lonja Agropecuaria de Toledo: (8/7/2011)
                - Milho –258€/t
                - Aveia –156€/t
                - Trigo Rijo – 258 €/t
                - Trigo mole panificável – 192 €/t







terça-feira, 12 de julho de 2011

Transgénicos

Gostava de conhecer a posição de quem nos acompanha acerca deste assunto. se por um lado, como já vimos, esta matéria pode ser fértil nos abusos, a realidade é que o agricultor procura semapre o aumento de produção. A solução está no controlo apertado e sério. Seremos capazes disto??

A Europa poderia beneficiar entre 443 a 929 milhões de euros por ano com a utilização de OGMs. 

Foram hoje divulgadas as principais conclusões do encontro internacional "Biotecnologia para a Agricultura Portuguesa" realizado em Elvas (Portugal), no dia 7 de Julho de 2011, onde participaram mais de 90 agricultores, técnicos agrícolas, comerciantes de sementes, produtores agro-alimentares e investigadores.
Segundo a Direcção do CiB - Centro de Informação de Biotecnologia, entidade sem fins lucrativos responsável pela organização do encontro: "esta reunião foi fundamental para o futuro Sustentável da Agricultura em Portugal".
Pedro Fevereiro, Presidente da Direcção do CiB: "A Europa e Portugal têm que alterar a sua posição relativamente à aprovação das variedades transgénicas vegetais, permitindo aos agricultores a oportunidade de utilizar estas plantas. Na situação actual de défice de produção, estas variedades são umas das ferramentas que podem fazer a diferença, assumindo que estas não apresentam riscos acrescidos quer para a saúde humana, quer para o ambiente, e sendo claro que permitem aumentar a sustentabilidade dos sistemas agrícolas. A avaliação conjunta e autorização síncrona com os restantes países produtores é essencial para se evitarem roturas de stocks de matérias-primas fundamentais às indústrias alimentar e agro-pecuária".
O CiB, organizador do encontro, contou com a participação e apoio de diversas instituições (consultar Programa e Lista de Instituições) oriundas de Portugal, Espanha e Brasil.

CONCLUSÕES do Encontro
Biotecnologia para Agricultura Portuguesa

1 - As variedades vegetais geneticamente modificadas são, hoje em dia, uma realidade de sucesso comprovado em todo o Mundo – ocupam 148 milhões de hectares, o que corresponde a 10% da área arável mundial disponível, são praticadas por 15,4 milhões de agricultores, dos quais 90% são pequenos agricultores e em grande parte em países em desenvolvimento e têm um valor global de mercado de 11,2 mil milhões de dólares.
2 - Em Portugal a área com milho geneticamente modificado (milho Bt - o único autorizado na UE) tem vindo a aumentar lentamente, muito em consequência das apertadas regras de coexistência que desmotivam muitos agricultores. No entanto, em 2011 a área (cerca de 7.200 ha) aumentou a um ritmo mais rápido, denotando a vontade de muitos agricultores, sobretudo no Alentejo, de cultivar estas variedades.
3 - As variedades transgénicas têm constituído importantes ferramentas de produção agrícola, por responderem às necessidades dos agricultores, prevenindo de forma mais eficiente e menos onerosa, problemas como a resistência a pragas e doenças e combatendo de forma mais eficaz e mais prática as infestações com ervas daninhas, apresentando assim vantagens inegáveis para o agricultor e o ambiente, quando comparadas com as variedades convencionais.
4 - É por demais comprovado, por cientistas e agricultores, que as variedades transgénicas permitem produzir mais e melhores produtos de forma sustentável porque exigem: menor terra disponível, menor consumo de água, de fitofármacos e combustíveis, reduzem as perdas de solo por erosão, e contribuem para a redução de emissões de CO2 para a atmosfera ajudando no combate às Alterações Climáticas. Além disso, constituem importantes ferramentas no aumento da produção agrícola mundial, o que poderá ajudar a satisfazer a cada vez maior procura de alimento por uma população em franco crescimento.
5 - Os muito rigorosos e exigentes processos de aprovação, de regulamentação, avaliação e monitorização destas variedades na EU e em Portugal, garantem uma enorme segurança na sua utilização para as pessoas, animais e para o ambiente. A sua utilização na Europa permitiria um benefício, por ciclo de cultura, de 443 a 929 milhões de euros.
6 - As avaliações feitas em Portugal e em outros países da Europa mostram que o modo de produção que utiliza as variedades transgénicas pode co-existir pacificamente com os outros modos de produção, não se tendo verificado até à data, em Portugal, qualquer prejuízo pela sua utilização.
7 - Uma vez que as variedades transgénicas reduzem significativamente os impactos ambientais da agricultura, torna-se fundamental que os agricultores em Portugal, quando optam por as utilizar, possam receber, também eles, as ajudas agro-ambientais, à semelhança dos agricultores que as recebem produzindo variedades convencionais.
8 - O uso das variedades transgénicas potencia os benefícios da Agricultura de Conservação, da Protecção Integrada e da Agricultura Biológica.
9 - Tendo em conta a importância de garantir a liberdade de escolha dos agricultores na EU, torna-se urgente desenvolver um trabalho conjunto, sério e assertivo, de agricultores e suas associações, investigadores, produtores de sementes, da indústria agro-alimentar e de consumidores e suas associações, no sentido de sensibilizar os decisores políticos, em Portugal e na EU, para que, baseados no conhecimento científico e técnico, e não em critérios de natureza política ou de criação barreiras comerciais, aprovem eventos OGMs já utilizados por agricultores de outros lugares do Mundo e, assim, contribuir para o aumento da competitividade da agricultura portuguesa.
10 - É fundamental implementar o desenvolvimento de sistemas de avaliação e aprovação comuns e síncronos com outros países, que permitirão obviar problemas recorrentes relacionados com a disponibilidade de matérias-primas, fundamentais para a actividade das indústrias alimentar e agro-pecuárias na Europa.